Após período de recessão e grande impacto negativo na economia, o governo americano liberou seu segundo cheque de estímulo, a intenção é recuperar os gastos dos consumidores e aplicar uma injeção de estímulo à economia no país.
No último mês (março), os gastos dos consumidores (que detém mais de dois terços da atividade econômica dos EUA), subiu em 4,2%, número extremamente positivo em comparação com fevereiro, em que a queda foi de cerca de 1%.
A passos curtos, porém firmes, a economia tem melhorado e com a ajuda do segundo cheque de estímulo a tendência é que esse índice siga subindo.
Crescimento acima do esperado
Segundo dados divulgados no relatório do Produto Interno Bruto (PIB), o segundo cheque de estímulo auxiliou diretamente para que a economia local disparasse.
De forma inédita, em relação aos últimos meses, os resultados apontaram que após a liberação do segundo cheque de estímulo, o PIB Norte-americano cresceu em 6,4%, o que trouxe esperança para economistas da América e do mundo.
Público alvo do primeiro e segundo cheque de estímulo
Por se tratar de algo interessante para todos, a distribuição dos cheques de estímulo de U$1.400 dólares foi destinada à maioria dos americanos de baixa e média renda.
Por serem a classe dominante em relação a consumo, a intenção é que a disponibilização do segundo cheque de estímulo favoreça ainda mais o consumo e consequentemente, aqueça o mercado dos EUA.
Lado B da distribuição dos cheques de estímulo
Por outro lado, algumas das famílias preferiram economizar seus cheques, guardando-os para momentos mais oportunos ou destinando-os a poupanças e até mesmo para comprar criptomoedas.
Tais ações não foram bem quistas pelo governo, uma vez que sua intenção era de uma movimentação mais imediata e certeira do mercado.
Ainda assim, não existe nenhuma regra que obrigue que cidadãos americanos destinem essa quantia a compras imediatas ou ações que favoreçam a economia. Uma vez que lhe for dado, o segundo cheque de estímulo pode ser usado como a pessoa que o recebeu preferir.
Semelhanças entre o segundo cheque de estímulo americano e auxílio emergencial brasileiro
Assim como o auxílio emergencial brasileiro, os cheques de estímulo americanos serviram para auxiliar algumas famílias, porém com uma finalidade mais ambígua do que nosso auxílio.
Da mesma forma que o programa brasileiro, a entrega dos segundo cheque de estímulo e seus subsequentes foi feita mensalmente e seu valor também foi alterado conforme a demanda.
Em ambos os benefícios, o público alvo foram famílias de baixa renda e pessoas com baixo poder de compra, a intenção fora, além de movimentar a economia, garantir melhores condições de sobrevivência durante a pandemia.
Liberação do Saque extraordinário do FGTS
No Brasil, a partir de meados de maio será liberado o saque extraordinário de parte do FGTS, com a mesma finalidade do segundo cheque de estímulo americano.
Com isso, o governo pretende de fato incentivar que as pessoas consumam e consequentemente, injetem a economia.
A alta do dólar e a crise política e social também favoreceram para o cenário preocupante, o que exigiu o estudo de opções e medidas mais sérias por parte do Governo Federal.
Economistas e especialistas acreditam que a decisão seja benéfica e auxilie o país a recuperar-se economicamente.
Por estarmos em um momento mais ameno da pandemia, o estimado é que as pessoas consigam direcionar o montante ao comércio, setor responsável por grande parte da economia local.
Medidas necessárias
Como visto, tanto a distribuição do segundo cheque de estímulo e suas parcelas subsequentes, quanto a liberação do saque emergencial tem finalidade parecida e torcemos para que o resultado seja semelhante.
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