Greve dos caminhoneiros 2022: o que é necessário saber
Apesar das constantes e consideráveis altas no preço dos combustíveis, sindicatos e especialistas acreditam não haver chance de uma segunda greve dos caminhoneiros no primeiro semestre de 2022.
Inesquecível por seus impactos, a greve dos caminhoneiros de 2018 afetou diretamente o fornecimento de diversos itens e insumos à população e indústria. Em 2022 o combustível sofreu um de seus maiores reajustes da história, movimento o qual afeta diretamente o setor. Porém ainda não existe uma possibilidade fundamentada de uma nova greve dos caminhoneiros.
Nesse artigo, além de nossa opinião, iremos expor alguns dados sobre a greve dos caminhoneiros anterior, seus impactos e demais características, confira a seguir.
Frisson nos países vizinhos
Como é sabido, Chile, Argentina e Peru sofreram recentemente com manifestações e greve dos caminhoneiros dos países, os quais além de impactarem suas rotinas e principalmente a economia, também bloquearam estradas.
Motivados pela alta dos combustíveis, motoristas de ambos países demonstraram sua indignação de forma impactante, evidenciando sua insatisfação e necessidade de que algo seja feito em relação às grandes altas no valor do diesel, combustível usado para abastecer caminhões.
O cenário caótico proveniente da greve dos caminhoneiros brasileiros em 2018
Com duração de 9 dias intensos, além da paralisação do fornecimento de combustível e produtos em geral, a greve dos caminhoneiros atingiu diversos setores e segmentos econômicos.
Motivada pela alta no valor dos combustíveis fósseis, a paralisação atingiu mais de 24 estados, causando alarde e impactos em todo território nacional e internacional (tendo em vista que diversas empresas usavam o meio para importar e exportar produtos).
Impacto geral
Por conta de sua duração, a greve dos caminhoneiros de 2018 afetou o fornecimento de alimentos e demais itens de necessidade básica. Por conta da não movimentação governamental no primeiro momento, a população lotou postos e supermercados, realizando um movimento não tão favorável à premissa da greve, a qual, com o tempo, acentuou-se e serviu para pressionar o governo e órgãos relacionados, até que o desejado reajuste fora parcialmente cedido.
Resposta a alta do dólar
Assim como no cenário anterior, a disparada do preço dos combustíveis se deu como resposta à alta do dólar.
Igualmente alto, nos dias atuais motoristas e donos de caminhões e carretas andam sofrendo com o mesmo “mal”, além da crise político-econômica que assola o país, os impactos da pandemia que ainda podem ser sentidos, deixando o combustível até mais alto do que esteve no cenário passado, porém de forma melhor “compreendida e compreensível” em 2022.
Especialistas temem, mas não acreditam que estejamos próximos de uma segunda greve dos caminhoneiros
Como citado, ainda que haja motivos e que a classe esteja sendo diretamente afetada, economistas e especialistas do país acreditam que uma nova greve dos caminhoneiros não venha a acontecer no primeiro semestre de 2022.
Além de pesquisas, tais profissionais baseiam-se no movimento que antecedeu a greve dos caminhoneiros em 2018. Além de uma maior delicadeza em relação ao cenário político, não podemos ignorar que os impactos da pandemia ainda estão sendo (e serão) sentidos por um período, o qual diversos países têm buscado opções para tornar menos dolorosos, assim como o Brasil.
Próximos movimentos
Como citado, as previsões são referentes ao primeiro semestre de 2022, porém não devemos deixar de considerar que além das constantes altas, estamos em um ano de eleição presidencial.
Tais fatos podem ou não inflar uma movimentação, a qual torcemos por não ser necessária, ainda ao considerarmos o cenário e situações atuais.
Para acompanhar informações sobre a possibilidade de que haja uma nova greve dos caminhoneiros e demais notícias sobre economia e questões de interesse público, acompanhe-nos, antenados, somos sua maior fonte de informação.